A Revolução dos Bichos - Resenha
A Atividade Complementar da disciplina “Coordenação: Trabalhos na Escola” consistiu em assistir o filme “A Revolução dos Bichos”, que é uma adaptação do livro de George Orwell, e mostra as diversas faces apresentadas pelo ser humano quando este se vê no poder.
A história ocorre na Granja do Solar, onde o Sr. Jones, o proprietário, cria vários animais e tem um grande espaço para o plantio e a pastagem. Jones é visto como opressor, pois maltrata e judia de seus animais, mas estes reconhecem que há diferença entre seus mundos,

e que de uma maneira ou de outra, os animais acabam servindo aos propósitos do homem. Um dos porcos tem então um sonho, e decide expor aos seus companheiros, provocando uma revolução: o movimento chamado Animalismo. A idéia principal do movimento era modificar socialmente o universo dos animais, promovendo o bem estar comum sem a interferência de qualquer outro ser humano.
A partir da revolta, foi feita uma Carta Magna com sete artigos, contemplando a dignidade e igualdade das diferentes espécies animais da Granja do Solar, e o único inimigo era os costumes e atitudes humanas. Os porcos se destacam no comando da Revolução, e conforme eles vão experimentando os sabores do poder, os preceitos de liberdade, igualdade e justiça vão sendo contrariadas. Eles passam a desrespeitar e a manipular os outros animais em favor da sua própria vontade e do benefício singular. O Regime contraditório imposto pelo porco Napoleão provoca uma enorme confusão na granja, e algumas figuras se destacam, como o cavalo Boxer: não concorda com as novas leis, mas também não questiona os sacrifícios propostos pelo governo suíno, dando razão a quem está no comando e com o pensamento de quem ‘qualquer coisa seria melhor desde que o Sr. Jones não voltasse’.
O tempo vai passando, e os porcos chegam a adquirir costumes humanos, como utilizar roupas, beber vinho e andar sobre duas patas. Como não há oposição direta ao governo, os porcos passam a estabelecer relações comerciais com os homens, e os conceitos de liberdade, igualdade e revolução são esquecidos, já que não foram sequer questionados pela sociedade.
O filme critica incansavelmente os movimentos revolucionários, a essência humana que se rende ao poder e a convivência coletiva, que evidencia uma sociedade sem líderes como utópica e ilusória.
A atividade foi de extrema importância. Já havia lido o livro, e o filme também é fantástico. Ambos dão uma ótima margem de comparação do mundo real e do mundo visto no filme. A “passividade”dos animais diante das injustiças perpetradas pelos humanos e, pior, perpetradas por um grupo específico de animais me chamou muito a atenção.
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